Nosso roteiro foi na seguinte ordem: Israel, Jordânia e Egito.
Logo cedo então, saímos rumo a fronteira de Israel e Jordânia, via Ponte Sheik Hussein.
Entramos no ônibus e percebemos que nosso até então motorista havia sido substituído por outro de nome Ahmed (nunca vou me esquecer!). Ao contrário do primeiro, Ahmed não falava espanhol e parecia ser bem bravo e impaciente. Gritava que faltava alguém no grupo, dirigiu como louco o tempo todo e arrumou briga na parada para o lanche. No último ponto antes da Jordânia ele disse não ter os documentos pra seguir adiante e nos retirou do ônibus aos berros! Meu filho desceu do ônibus para apanhar nossa bagagem, enquanto eu morrendo de medo do que podiam significar os gritos em árabe tratei de pegar nossos pertences em cima do banco. Tudo na correria!
Nos colocaram TODOS num ônibus que já estava completo e fizemos o trajeto em pé!
Descemos e fomos recebidos por dois guias jordanianos que nos indicaram como seriam os trâmites.
A alfândega da Jordânia nos dispensou do pagamento de taxas de entrada e saída, o que nos deixou muito agradecidos. Fomos orientados a retirar das bagagens de mão ou despachadas todo e qualquer adorno judeu, principalmente a Menorá, o candelabro judaico. Alguns integrantes do grupo ficaram surpresos pois ninguém havia avisado e alguns dólares foram gastos na compra destes candelabros que agora ficariam retidos na fronteira.
Fora isso, mais um tanto de demora no atendimento feito um a um (mas a espera é sentada!) e ao triste fato de eu ter deixado no ônibus a jaqueta, carregador e fone de ouvido do meu filho (por causa da correria do motorista maluco) foi tudo tranquilo e entramos finalmente na Jordânia!